User:Alexandre Magno/Proposta: tomada de decisão comunitária por arbitragem

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A proposta que iniciou o registro desta página inicialmente fora compartilhada através da Talk-br: O processo decisório da comunidade.
Se você quer discuti-la, por favor, dê preferência ao tópico no fórum.


É necessário uma ferramenta eficiente para o processo de tomada de decisão comunitário. Talvez possa ser simplesmente o Loomio, sem extras. Mas ele apenas trabalha com voto igualitário, apesar de deixar explícito e facilmente visível quem votou o quê. O voto igualitário não será sempre adequado, pelo contrário.

A ideia aqui é usar o Loomio com arbitragem, pois achar critérios gerais e facilmente aplicáveis, para o voto não igualitário, pode ser impossível.

Introdução

Para usar o Loomio com critérios de voto não igualitário, e de uma maneira simples, "talvez" seja adequado eleger árbitros, para mandatos curtos e temporários durante os quais o árbitro estaria declarando e aplicando seus critérios propostos e aceitos, de pesagem de votos, em três escrutínios para cada objeto de votação (tomada de decisão comunitária).

Dentre os critérios do árbitro, os preferidos pela comunidade

Ao início do curto e temporário mandato do árbitro, ele sempre faria uma votação, também de três escrutínios e voto igualitário, para os critérios pretendidos e declarados por si em período de campanha para a pesagem dos votos.

O árbitro poderia ter mandato dimensionado em dias ou quantidade de votações completas (incluindo aquela inicial). Ele seria eleito e reeleito quantas vezes se candidatasse e a comunidade o elegesse pelo voto igualitário.

Mas critério de árbitro é algo objetivo?!

Aparentemente resta o problema de carecermos de critérios objetivos.

Na realidade, a comunidade já tem critérios "relativamente objetivos" (ao menos matemáticos) dados por ferramentas estatísticas diversas. A escolha entre critérios desse universo e de outros, e a associação deles a pesos, seria o "aleatório" (subjetivo) que viria com cada mandato de árbitro.

Voto igualitário para decidir sobre o mapa, nunca mais?

Nada impede que a cada eleição de árbitro haja quadros de candidatos assim:

Candidato 1, critérios de arbitragem:
a) Voto igualitário (e eu quero muito o voto igualitário)
b) [enunciado do critério 1.b]
c) [enunciado do critério 1.c]

Candidato 2, critérios de arbitragem:
a) Voto igualitário (eu aceito, vamos lá)
b) [enunciado do critério 2.b]
c) [enunciado do critério 2.c]

Candidato 3, critérios de arbitragem:
a) Voto igualitário
b) [enunciado do critério 3.b]
c) [enunciado do critério 3.c]

Condições para a votação

Cada escrutínio teria de ter um quórum que, se não atingindo, anularia toda a votação.

Cada escrutínio também teria a mesma duração imutável, votada nos primórdios (e também depois, se a comunidade assim demandasse por votação legítima).

Como aplicar esta proposta

Um problema é: inicialmente, requerendo um quórum alto o bastante para não ser censurável pelo censo comum, esta proposta teria de ser aceita por voto igualitário como um pacote a ser aperfeiçoado através de votações legislativas segundo demandas da comunidade ou de árbitros.

Justificativa

«Eu penso que a questão não nem tanto a ver com o nível de entendimento do votante a respeito do assunto sendo votado. É muito mais respeitar o esforço de quem tem mais participação, atividade proveitosa no OSM. Aliás, uma coisa ou outra, ou um pouco de ambas, sendo isso decidido por mandato como decorrência da eleição da pessoa do árbitro. A comunidade elegeria o árbitro por voto igualitário, já prevendo o jeito dele arbitrar. Na primeira votação arbitrada em um mandato, o árbitro seria obrigado ao menos a uma quantidade X de opções declarando critérios de arbitragem. Poderia ser X = 3; ou seja, a primeira votação de cada mandato, ainda voto igualitário, três escrutínios como todas as votações, obedecendo a quórum mínimo como todas as votações, elegeria uma dentre três anunciações de critério de pesagem de votos, as mesmas anunciações que o candidato a árbitro já deveria ter declarado no período de sua campanha (não devendo mudar, sob pena de perda automática de mandato).»Alexandre Magno (talk)

«Grupos de trabalho também precisam de um processo decisório perante toda a comunidade.»Alexandre Magno (talk)

«Não tenho algo a contribuir na discussão de classificação de vias. Se houvesse votação lá, por voto igualitário, eu não votaria. Se houvesse votação lá, por voto não igualitário, com critérios que me colocassem no lugar certo (lá embaixo), aí eu votaria, porque a consciência não pesaria e eu ainda participaria numa medida menos injusta para os demais. Eu quase não tenho mapeamento acumulado, e em classificação de vias, menos ainda.»Alexandre Magno (talk)

Se esse sistema de governo pode cair em vício

Se o quórum começasse bem auto por imposição da implantação do sistema, eleições periódicas e votações para determinação de quórum afastariam a possibilidade de "um grupo fechado, com formas de pensar meio que pré-determinadas se tornar tendencioso".

Nesse sistema, naturalmente a comunidade poderia vir a decidir várias sobre uma mesma coisa, ao longo da história, mas só depois que tal fosse querido o suficiente pelo coletivo. Esse "querer suficiente" seria determinado por essa máquina legislativa em transformação por tempo indeterminado. Com o princípios corretos, ela não viciaria.

Ela viciaria à medida que o coletivo cometesse erros viciantes. Por exemplo, em momentos que estivesse difícil atingir quórum, a maioria poderia se ver tentada a diminuí-lo através de votação legislativa, e isso seria viciante. Talvez não exista como escapar desse risco.

Outra maneira de viciar: votações legislativas onde os votantes não consigam captar a tempo, no decorrer dos três escrutínios, que estão optando uma lei viciante.

E uma terceira maneira viciar: uma lei viciante que já exista não ser notada a tempo de correção efetiva.