Pt:Grupo de Trabalho em Mapeamento Aberto para Gestão de Riscos de Desastres/Reunião 1

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Presentes

  • Everton Bortolini - Hub de Mapeamento Aberto para a América Latina e Caribe do Humanitarian OpenStreetMap Team (HOTOSM);
  • Alexandre Pereira Santos - Universidade de Hamburgo e Arquitetos pela Moradia;
  • Aline Fernandes - Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Julio Pedrassoli - Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Milena Andrade - Geodesastres da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
  • Gustavo Menezes - Universidade de São Paulo (USP);
  • Rodrigo Smarzaro - Universidade Federal de Viçosa;
  • Maurício de Oliveira - Defesa Civil do Município de Guarulhos / Universidade Estadual Paulista (UNESP);
  • Débora Cássia - Universidade Federal do Pará (UFPA);
  • Jameles Silva de Souza - Meninas da Geo do Instituto Federal do Pará (IFPA).

Apontamentos

  • Mapatonas de Petrópolis e São Sebastião - Nos primeiros meses dos dois últimos anos chuvas levaram a dois desastres. Em 2022, Petrópolis (RJ) foi atiginda por inundações e deslizamentos de terras, o mesmo ocorreu em São Sebastião (SP) em 2023. Um fato para contextualizar este evento extremo de 2023 é que foi o maior registro de chuva da história do Brasil (700mm/24h). A comunidade relacionada ao mapeamento colaborativo e ao OpenStreetMap realizou mapatonas para atender estes dois desastres. Tais atividades foram as que tiveram maior mobilização de mapeadores. Porém, restou na comunidade a dúvida se estes mapeamentos realizados seriam utilizados pelas organizações e grupos dos locais atingidos ou mesmo pela Defesa Civil. Para a atividade de São Sebastião (SP) uma comunicação nas redes sociais maior resultou que pelo menos uma organização locais perguntasse pelos mapas resultantes da atividade. A seguir alguns apotamentos feitos por Maurício da Atividade de Mapeamento de São Sebastião e de visita posterior realizada por ele:
    • Projeto para mapatona foi criada dois dias depois do desastres;
    • Grande participação da comunidade no mapeamento;
    • Delimitação da área do projeto foi ajudada por contatos do Maurício e a partir de notícias na mídia;
    • Em cinco dias todas as áreas já estavam mapeadas;
    • Havia muita necessidade de validação;
    • Do processo ficou uma pergunta: Como o mapeamento feito pode chegar para grupos locais;
    • Recentemente Maurício e colegas do Cemaden fizeram uma visita em São Sebastião;
    • Como o mapeamento pode ser usado na área?;
    • No caso de São Sebastião a população tinha uma percepção de risco melhor que em outros casos;
    • Em São Sebastião as pessoas tem uma noção da sua relação com a natureza e a sua história e isto também reflete na sua percepção espacial (entender porque isto acontece);
    • A visita também teve o objetivo de tentar um networking com a defesa civil local e outras organizações locais (Instituto Verdescola) e entender o possível uso de mapas;
    • Não apenas o Cemaden-UNESP, mas outras instituições de ensino superior estão em visistas na área (Unifesp/Itaquera - Instituto das Cidades - Planejamento Urbano e Participação Popular);
    • Aproveitar este momento entre verões para desenvolvimento da discussão;
  • As mapatonas organizadas pela HOTOSM e organizaões relacionadas como resposta humanitária ao Terremoto na Turquia e Síria mobilizou muitos mapeadores globalmente, o Hub para a Asia e Pacífico realizou comunicação massiva da atividade e produziu mapas para apresentar os avanços dos mapeamnentr. Nestas região a HOTOSM já tinha contato estabelecido com organizações como Médicos Sem Fronteiras ou Cruz/Crescente Verrmelha/o.;
  • Mapeamento de COVID em comunidades informais no Rio Grande do Sul. O desafio de mapeamento das comunidades e equilibrar a necessidade de manter as informações sobre protegida de organizações ou grupos externos que podem desmobilizar ou remover a comunidade com tornar estas mesmas comunidades visiveis nos mapas (Privacidade X Visibilidade). Sobre essa visão do externo e sobre os riscos da informação. ;
  • Relação com organização não governamentais como TETO Brasil no mapeamento de comunidade.;
  • Poderia ser interessante tentar incluir dados "acadêmicos" que definem áreas vulneráveis por barragens de inundação como esse por exemplo.;
  • Cartas de Aptidão e Susceptibilidade (CPRM) como fonte de dados sobre áreas de risco em desastres.;
  • Interesse em pesquisa nas tematicas ambientais como o MapBiomas dos dados do OpenStreetMap. Estes dados são utilizados para indentificar áreas urbanas no Mapbiomas.;
  • Necessidade de experiências sobre mapeamento colaborativo para gestão de desastres no Brasil.;
  • Relação com organizações públicas para o uso dos dados do OpenStreetMap.;
  • Uso dos OpenStreetMao no MapBiomas
  • Urbanização e Áreas de Riscos e Favelas e Áreas de Riscos - Conhecimentos das áreas de riscos. Utilização de dados de Observações da Terra e de organizações sociais como a TECHO. Em Porto Alegre, o mapeamento do CPRM mostrou que áreas de risco cresceram 30%, enquanto que a população nessas áreas cresceram 90% em 12 anos. Um avanço importante na identificação de assentamentos é o trabalho recente do IPEA.;
  • Áreas de inundação na Região Amazônica - Realizar contato e e ver necessidades com a Defesa Civil. Desafio de contato com as comunidades por questões logistícas.;
  • Limitação de capacidade técnicas das organizações públicas nos estados e munícipios. Pouco Interesse em abertura de dados por estas organizações públicas.;
  • Foco no mapeamento preventivo de áreas de riscos, antes de mapeamento de resposta em desastres.;
  • Compreensão de como são usados os dados geográficos junto aos gestores de riscos antes da produção dos dados.;
  • Qualidade de dados produzidos no OpenStreetMap.;
  • Como aproveitar os dados de mapeamentos de riscos para Importação no OpenStreetMap, e também usar os dados destas plataforma na definição das áreas de riscos;
  • Atualização dos mapeamento de áreas de riscos da CPRM e sua relação com data dos eventos de desastres.;
  • IDE Acadêmico - Disponibilidade de dados de gestão de riscos, principalmente dos dados que não cabem no OpenStreetMap. Exemplo 1 e exemplo 2.

Encaminhamentos

  • Identificar pontos de contatos na comunidade OSM;
  • Pensar um espaço sobre o tema no State of the Map Brasil 2023;
  • Capacitação sobre o tema.