Brazil/Verba para o Projeto

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O "Scholarship Program" liberou fundos adicionais para que participantes do projeto OSM nos países de terceiro mundo possam desenvolver atividades em seus países. Os representantes dos quatro países da América Latina (Brasil, Chile, Cuba e Colômbia) teriam como indicar o uso de uma verba de 6 mil dolares para o avanço do projeto na região.

Sugestões

Algumas sugestões de uso do dinheiro feitas na lista Talk-br

Projetos de mapeamento nas favelas do Rio (1 voto)
Projetos de mapeamento nas favelas do Rio em colaboração com a ONG "Rede Jovem" que está tentando fazer um projeto do tipo já faz alguns meses, mas depois de alguns contatos inicias eles parecem que perderam interesse e num projeto desse tipo é essencial o apoio de contatos que trabalhem em primeira mão com as comunidades carentes.
GPS To Go (2 votos)
Outra ideia é a de estabelecer um programa do tipo "GPS to Go" exclusivo para os colaboradores brasileiros. Esse tipo de programa funciona com o empréstimo de aparelhos GPS para voluntários que queiram contribuir com o projeto mas não tem condição de adquirir um GPS com recursos próprios.
Aparelhos para encontros de mapeamentos (2 votos)
Disponibilizar aparelhos e talvez organizar encontros para o mapeamento de locais especificos como parques ou bairros de posse desses aparelhos. Claro que os aparelhos irão possivelmente beneficiar uma .área limitada...
Criação de ONG (4 votos)
Uma ONG tem mais posibilidade ganhar dinheiro de patrocinadores. Não necessariamente relacionado à destinação da verba.
Aluguel de GPS (1 voto)
Os aparelhos poderiam ser alugados a preços módicos, para tentar possibilitar levantamento de mais dinheiro para compra de mais aparelhos posteriormente, ou para cobrir custos de por exemplo enviá-los a outras cidades.
Produção de material educativo (1 voto)
Outra possibilidade poderia ser investir em produção de material educativo: vídeos de boa qualidade mostrando passo a passo como fazer o mapeamento, como usar o GPS... Material com linguagem simples, que possa ser visto pela internet mas que também possa ser mostrado em uma sala cheia de gente.
Parcerias com escolas (2 votos)
Fazer parcerias com escolas (públicas e/ou particulares), para tentar sugerir projetos com professores de geografia, incentivando-os a apresentar o OSM para os alunos e eventualmente fazendo algum tipo de competição interescolar de mapeamento. Precisa de investimento na tradução de software e de documentação antes.
Competições de mapeamento (1 voto)
O dinheiro também poderia ser usado para promover mapping competitions, comprando aparelhos para serem usados nas competições, e os próprios aparelhos poderiam servir de prêmio para os vencedores.
Investir no site Mapas Livres (1 voto)
Investir uma parte desta grana no site Mapas Livres, para deixá-lo com uma cara mais professional, com vídeos e etc, tendo o compromisso de que o domínio (www.mapaslivres.org) seria transferido para uma OSMF Brasil, quando ela for criada.
Estreitar laços com AL (Era proposta para o dinheiro?)
Creio também que temos que estreitar laços na América Latina, para compartilhar experiências de mapeamento em países em desenvolvimento.

Empréstimo de GPS

Como a outra ideia (criação de um programa de empréstimo de aparelhos GPS) tem bastante proponentes, como atacaríamos as questões práticas envolvidas:

  1. Que tipo de aparelho comprar (mais unidades baratas ou poucas unidades mais modernas/precisas)
  2. Como trazer os aparelhos de forma a não causar complicação com a Alfândega (acho que uma ONG pode importar como doação isentando de impostos alfandegários, alguem pode confirmar isso?)
  3. Quais os critérios para se avaliar os candidatos ao emprestimo
  4. Como garantir que as unidades sejam bem usadas para o projeto e minimizar o riscos de prejuízo

Quais aparelhos?

Mais unidades baratas ou poucas unidades mais modernas/precisas?
Acho que poderia ter os dois. Algumas poucas unidades mais precisas e o resto unidades mais simples mas que façam o trabalho direito.
Tipo de aparelho
Dataloggers?

Importação

Importação direta pode sair caro: Aparentemente, apenas instituições de assistência social que cumpram certos requisitos [1] têm isenção de IPI (está no DOC abaixo), mas acho que não seria possível que uma instituição importasse e passasse os aparelhos para a gente.

Se fôssemos pagar o imposto, seria de acordo com esse formulário aqui (acho!):

Outra opção: A isenção se daria se uma ONG comprasse lá fora o aparelho e enviasse para os membros daqui direto com um documento de doação ou coisa do tipo. Precisamos confirmar se isso é possível.

Critérios para empréstimo

  • Já ter feito um número X de contribuições (relevantes!) ao mapa e/ou ao Wiki;
  • Ser membro da ONG (caso seja criada a tempo) por um número X de meses;
  • Poderíamos fazer um ranking de cidades que tenham menos contribuidores e dar prioridade aos candidados desses locais

Duração do empréstimo

O GPS To Go estabelece 6 meses renováveis por mais 6, mas acho que talvez esse prazo seja muito longo para a nossa realidade. Que tal dois meses, renováveis por mais dois de acordo com as contribuições feitas?

Minimizar riscos de mau uso e prejuízo

Rede de confiança
Por meio da própria comunidade, estabelecer uma rede de confiança (algo similar ao que é feito pelas pessoas que usam PGP ou Couchsurfing). A rede de confiança poderia funcionar por meio de pontos. Por exemplo, quem fez contribuições válidas para o mapa ganha, digamos, um ponto por semana de contribuição, um ponto por participação na lista de discussões, cinco pontos por participar de um encontro presencial de mapeadores, dez pontos se fizer doação de no mínimo X reais ao projeto, etc. Pessoas com um mínimo de pontos e que já se encontraram pessoalmente com outros mapeadores podem se tornar "membros confiáveis". Se um membro confiável expressa confiança em outro membro, esse outro membro ganha vinte pontos... E por aí vai. Os números são só uma sugestão, mas a ideia seria por aí.


Caução
Pedir que os candidatos depositem uma caução para o empréstimo do GPS. Pode ser também uma mistura com a rede de confiança: pessoas que ainda não tenham estabelecido uma boa pontuação na rede de confiança teriam que pagar mais na caução.