Pt:Accuracy

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A precisão de um mapa é tão importante quanto a completude. Esta página discute fontes de erro, e como corrigir erros cometidos por outras pessoas quando elas se basearam em fontes de dados problemáticas.

Refinando a precisão no estilo wiki

OpenStreetMap ainda está em processo de construção, possuindo em muitas áreas apenas mapas de cobertura rala. O grau de precisão que é considerado razoável para determinada área depende dos dados disponíveis para aquela área.

Em áreas onde não existe qualquer cobertura, mesmo um traço impreciso de uma estrada que você conhece, feito sem GPS ou consulta a outras fontes, constitui é uma melhoria.

As áreas mais densas de nosso mapa tendem a ser aquelas onde há muitos usuários refinando os dados frequentemente. Você provavelmente deverá ser um pouco mais cauteloso quando estiver adicionando dados nessas áreas.

Veja também a questão "What is the minimal expected accuracy of maps?" (en)

Precisão da posição

GPS (en)

GPS é uma das principais fontes de dados para o OpenStreetMap. Porém, pode gerar vários tipos de erro.

Quando você está corrigindo ou editando dados de mapa, você não sabe se os tracklogs estão realmente precisos. Mesmo se foi você quem saiu em campo fazendo seus próprios registros, e que estes resgitros mostrem você começando e chegando no mesmo lugar, se você fizer o mesmo percurso na próxima semana, é possível que perceba uma diferença de vários metros entre as marcações dos dois tracklogs. Em condições assim, onde alguém se baseia em tracklogs com 20 metros de diferença, abraçar uma estratégia de tentar "descontar os erros" do GPS será geralmente uma péssima idéia, a menos que isso faça com que o layout da estrada fique mais claro. Portanto, se existe uma dúzia de tracklogs para uma estrada, e a estrada está claramente desalinhada com uma diferença de vários metros, simplesmente mova-a para uma posição que normalmente faça mais sentido.

Erros sistemáticos

O GPS erra pouco quando o receptor tem uma visão clara do céu em todas as direções. Entretanto, em algumas situações, erros podem ocorrer repetidamente.

Considere uma rua no sentido leste-oeste, com edifícios altos de ambos os lados. Você está a pé, no lado sul da rua, com uma faixa bastante estreita de visbilidade do céu. Há uma maioria de satélites alinhados no sentido leste-oeste. Mas também há um satélite ao sul, que está escondido pelo edifício do qual você está em frente. Esse satélite é visível apenas como um reflexo partindo de outro grande prédio que está do outro lado da rua, ao norte. A distância aparente para este satélite, devido a tal reflexão, vai "deslocar" em sua medida a solução dos cálculos do GPS.

Neste caso, normalmente seu tracklog, ao menos neste lugar, vai indicar uma posição errando alguns metros excedentes para norte.

Exemplo

A imagem abaixo, de um pequeno conjunto habitacional em Markinch, na Escócia, contém muitas trilhas GPS e várias imprecisões.

Clique para ampliar.

Em primeiro lugar, olhe quantas linhas brancas há na parte superior! Isto é uma estrada na direção leste-oeste, com um espaçamento entre as faixas de rodagem de aproximadamente 5 metros. Esses traços foram gerados por um receptor GPS Navigo 3100. Comparando-se os tracklogs das muitas viagens de mesmo percurso que foram feitas dentro de um período de dois meses, pode-se constatar como o sistema erra. As linhas brancas deveriam estar concentradas em duas tiras, com cerca de 1 metro de largura cada, e distantes uma da outra cerca de 4 metros.

Entretanto, não existe algo tão preciso assim. Na prática, traços GPS que deveriam ser iguais podem se distanciar até 18 metros! Isto indica que, para o uso do dia-a-dia, deve-se considerar que o GPS tem uma margem de erro de aproximadamente 7 metros (para um lado ou para o outro), ou até mais.

A correlação de tracklogs gerados em um período de tempo muito curto pode enganar muito. Olhe os traçados que estão mais embaixo, na imagem - trata-se de uma viagem em volta do pequeno conjunto habitacional. Compare onde uma trilha branca como que dá um nó em volta de si. Digamos que as duas pernas do nó são duas trilhas brancas distintas que se encontram e se emparelham. Cada uma delas foi capturada em um intervalo de cerca de 5 minutos. O erro sistemático entre as duas é menor que 1 metro. Se isto fosse retraçado com o GPS na semana seguinte, poderia dar uma diferença de até 15 metros.

Normalmente não vale a pena tentar corrigir a maioria desses erros, a não ser em circunstâncias especiais.

O traço rosa é um caso diferente. Este era um outro receptor GPS. O caso mostra erros típicos de um GPS com sinal fraco. O aparelho estava bem próximo de outros GPS e por isso teve um desempenho ruim. Os problemas com esse traço rosa se mostram especialmente em ligações de pontos fazendo cantos. O aparelho não se localizou corretamente ao longo de algumas curvas, atrasando a detecção da mudança de sentido durante o movimento. É como se o GPS em movimento precisasse "adivinhar" a próxima localização e fizesse isso errado no início de curvas. Ao se corrigir, o traço o acaba ficando com um canto.

Imagens aéreas e georretificação

Georretificação é a arte de tomar múltiplas fontes de dados, muitas vezes fotos tiradas a partir de aviões ou de satélites e combinar esses dados em uma imagem consistente da terra. Em geral, isto é muito bom, especialmente quando se tem áreas edificadas, onde a correspondência das arestas é fácil alcançar e provavelmente já existem pontos referenciais localizados.

Em outros casos, ou devido a erro humano, imagens aparentemente de alta qualidade podem ser consideravelmente mais imprecisas do que a resolução delas nos faz crer.

Dê uma olhada na imagem a seguir. Na realidade, as linhas vermelhas deveriam ser retas.

Aparentemente uma imagem de alta resolução, da cidade de Helsinki (observação feita numa discussão da lista de e-mails)

Existem várias possíveis razões para este erro. Por exemplo, se a câmera não estava exatamente em cima daquele local, isso requer conhecimento das alturas relativas de todas as partes na foto, para que se possa converter a imagem de modo que a foto pareça ter sido tirada exatamente de cima.

Se o modelo de elevações está incorreto, então distorções são introduzidas.

Comparar dados de diferentes fontes de dados, quando se está traçando, é sempre uma boa ideia. Se possível, faça. Por exemplo, comparar os traços com tracklogs, ou com imagens aéreas, ou com outros mapas.

O "True Offset Process" (en) é uma proposta para se lidar com imagens aéreas desalinhadas que são usadas como plano de fundo para o OpenStreetMap.

Veja também: Pt:Bing_Maps#Precis.C3.A3o

Mapas mais antigos

Finalmente existe uma possibilidade de se usar alguns mapas que são tão velhos que já caíram em domínio público, significando que não são mais protegidos por direitos autorais. Para detalhes legais e uma lista de recursos não protegidos por direitos autorais veja "Out-of-copyright maps" (en).

Imagem de tela do Potlatch, mostrando estradas traçadas por GPS e um mapa da década de 1930 (histórico escocês).

A precisão varia no mesmo mapa. Mesmo as formas gerais sendo bastante representativas, distorções são evidentes, especialmente aonde existe uma linha de visão pobre que dificulte a triangulação.

Mapas antigos devem ser usados com cautela. Eles são propensos a ter erros e inconsistências, e até problemas mais óbvios. O mapa acima mostra hospitais próximos a TB, alguns dos quais já foram fechados.

Topologia

Talvez mais importante do que uma precisão absoluta seja como estradas e outros elementos se conectam entre si. Fazer duas estradas se cruzarem no mesmo ponto (uma encruzilhada) ou compensar as distâncias até a intersecção? Este detalhe pode ser uma questão de alguns poucos metros, ou pode ser a fronteira entre ter instruções de direção que podem dizer "no cruzamento siga em frente" ou "na junção vire à esquerda e depois de 10 metros vire à direita".

Ao traçar estradas particularmente sinuosas, tais como vias rurais, você deve adicionar pontos suficientes para fazer cada curva "parecer" realmente uma curva. Claro, isso é totalmente subjetivo, já que no sistema curvas são formas inteiramente feitas de linhas, que somente "se aproximarão" de "verdadeiras" curvas (que tem um número infinito de nós), e "sempre" parecerá uma série de linhas quando o nível zoom estiver no ponto em que os nós que estão lá deixam de importar.

Qualquer "regra de ouro" que envolva espaçar nós e diminuir sua quantidade seria arbitrária e caprichosa. De uma forma geral, entretanto, curvas acentuadas (aquelas de raios pequenos) exigem muitos nós, minimamente espaçados, enquanto curvas de raios maiores podem ter uma conjunto menor de nós, mais distanciados uns dos outros. Sem uma regra rápida-e-fácil, é melhor dizer simplesmente "use o bom senso" e "esforce-se em busca do equilíbrio". Por um lado, lembre-se de que você está desenhando um mapa, e não apenas um diagrama de rotas; por outro, não tente obter a perfeição adicionando muitos e muitos nós, a ponto de traçar retornos, e tenha em mente que cada nó adicional requer que mais dados sejam armazenados e transferidos.

Nomeando com qualidade

Veja também: Key:name

Nomear nem sempre é inequívoco, e existem muitas fontes de confusão - desde diferentes entidades governamentais nomeando os elementos de formas diferentes, até uma sinalização imprecisa.

OpenStreetMap tenta mapear "a realidade no chão". Embora possa haver controvérsias a cerca do status legal do território, com governo e cidadão chamando uma mesma localização por nomes diferentes, nós tentamos, na medida do possível, mapear a realidade do lugar.

O que as placas das ruas dizem? Como os habitantes do local chamam o lugar?