Pt:Mapear para o renderizador

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Edifícios, barreiras e terrenos mapeados de maneira a não se parecer com a realidade, mas a renderizar no mapa padrão como uma imagem 3D do edifício. Além disso, algumas secções das estradas não foram mapeadas por estarem "atrás" dos edifícios.Sim, isto foi mesmo mapeado, não é um exemplo teórico.
O exemplo canônico do que não fazer. (Exemplo do CERN)
Usando linhas de alta tensão para desenhar o símbolo de mapa da antena, outro exemplo do que não fazer.

Descrição

A frase "mapear para o renderizador" e especialmente "não etiquetar para o renderizador" tem uma longa carga histórica no OSM. De maneira mais ampla, às vezes é redigida como "não mapeie para o renderizador", pois não se trata apenas de atribuir etiquetas. De qualquer forma, a frase costuma ser mal compreendida. O significado dela está, provavelmente, mais próximo do seguinte:

Não insira dados incorretos deliberadamente para manipular o renderizador

mas precisamos conviver com a frase que é usada com mais frequência. O princípio básico das boas práticas é que você evite usar etiquetas incorretas ou distorcer os dados inseridos para fazer com que as coisas apareçam de uma maneira específica na renderização do mapa.

Exemplos

Por exemplo, se landuse=industrial aparecer como uma área rosa num dos mapas e você tiver um canteiro de flores cheio de rosas, mapear o canteiro como landuse=industrial estaria incorreto e não deve ser feito. Em vez disso, você deve marcar com precisão o canteiro com o tipo de plantas e procurar melhorar a programação dos renderizadores para que eles entendam como mostrá-lo.

Outro exemplo é quando alguém abrevia nomes ou introduz espaços, como R u a   d a   P r e f e i t u r a, ou coloca kashida como علـــــــم, com a intenção de garantir que os nomes pareçam "agradáveis" num mapa em particular. Isto deve ser evitado, pois é mapear para o renderizador. Isso quebra a função de pesquisa, quebra outros estilos de mapa, além de que a beleza do mapa é subjetiva. Cabe aos renderizadores abreviar nomes de ruas, espaçar ou esticar letras.

Os anéis do acelerador de partículas do CERN chegaram a ser mapeados como highway=trunk e highway=primary (com tunnel=yes) (ver imagem), ainda que não sejam estradas principais de tipo algum. Depois disso, foi corrigido para highway=path + tunnel=yes + access=restricted e, posteriormente, alterado para highway=corridor + access=private + tunnel=yes.

Para recolher informações sobre a aparência dos prédios, use o mapeamento 3D em vez de mapear prédios, barreiras e locais falsos que, em alguns renderizadores, parecerão com a imagem 3D do prédio.

Certa vez, os  Grandes Lagos da América do Norte foram mapeados com natural=coastline, ainda que seja uma etiqueta usada somente para os contornos dos mares. Isso foi feito porque os oceanos são renderizados em níveis de ampliação mais afastados e queriam que os grandes lagos aparecessem. O mapeamento foi alterado para water=lake, que está semanticamente correto, e, como resultado, desapareceram da camada padrão do mapa. Os renderizadores deveriam mostrar lagos grandes em níveis baixos de ampliação sem ser preciso mapeá-los como mares.

Por vezes, os manguezais são etiquetados com natural=wood ou landuse=forest para produzir uma área verde na renderização do mapa. As etiquetas corretas são natural=wetland + wetland=mangrove.

Os parques de diversões são, por vezes, etiquetados com tourism=attraction em vez de attraction=amusement_ride. Por vezes, os trilhos das montanhas-russas são etiquetados como ferrovias e os escorregas de água costumam ser etiquetados como rios ou ribeiros. Estes exemplos devem ser evitados, pois trata-se de claras tentativas de forçar o seu surgimento no mapa. Em vez disso, deve-se usara as etiquetas existentes para esses elementos ou sugerir outras novas.

Significado geral

Geralmente, a frase refere-se a renderizadores, mas também se aplica ao roteamento, à geocodificação e a outras utilizações dos dados. É possível encontrar outros exemplos.

Além disso, embora a forma mais comum de distorção de dados seja o uso indevido das etiquetas, essa regra pode-se aplicar à maneira pela qual os elementos são organizados geometricamente.

Esclarecimento

Ocorre um mal-entendido quando as pessoas dizem que não se deve mapear algo "para o renderizador" ainda que as etiquetas usadas estejam corretas e não sejam enganosas. Por exemplo, se um mapa especializado renderizar uma etiqueta especializada (por exemplo, os detalhes de centrais elétricas), usar etiquetas que o renderizador compreende é algo perfeitamente razoável, ainda que elas não tenham sido formalmente "aprovadas".

Também é aceitável usar várias renderizações como uma das ferramentas para encontrar erros no que é mapeado. Lembre-se de que se trata de uma ferramenta, não um julgamento definitivo da coerência dos mapeamentos.

Também não há problema em alterar uma etiqueta para uma forma mais popular e correta. Por exemplo, alterar um lago de landcover=water para natural=water é correto e útil, ainda que motivado por "Este lago não aparece renderizado no mapa".